A dermatofitose — popularmente chamada de ringworm apesar de não envolver vermes — é uma infecção fúngica superficial da pele e pelos dos cavalos, causada por dermatófitos como Trichophyton equinum e Trichophyton mentagrophytes.
Considerando os climas quentes e úmidos do Brasil, entender essa condição, o manejo adequado e a prevenção se torna ainda mais importante — tanto para a saúde da pele do cavalo quanto para evitar contágios dentro do plantel
O que causa a dermatofitose e como ela se desenvolve
Os dermatófitos são fungos que colonizam a queratina da pele, pêlos e crinas. Em cavalos, as espécies mais comuns são Trichophyton equinum, T. mentagrophytes, e também gêneros como Microsporum gypseum.
A transmissão ocorre por contato direto com animais infectados ou indiretamente por meio de equipamentos ou ambiente contaminado: escovas, selas, mantas, baias.
No Brasil, os fatores predisponentes incluem:
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Ambiente de alta umidade e calor — condições que favorecem o crescimento fúngico.
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Áreas de atrito ou pressão (barreigeiras, sela, cabeçada) com microabrasões — facilitando invasão fúngica.
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Hábito de usar mantas ou e protetores sujos sem ventilação adequada, provocando acúmulo de suor e umidade.
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Má ventilação nas baias, ou alojamento com pouca luz natural.
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Comprometimento da imunidade do animal.
- Uso de produtos inadequados na higiene e no cuidado, que causam ruptura da camada protetora da pele, abrindo entrada para dermatites e infecções oportunistas.
Assim, embora o fungo possa estar presente no ambiente, a infecção se estabelece quando essas condições favorecem a invasão da pele.
Sinais clínicos e diagnóstico
Sinais típicos
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Placas alopeciadas, ou áreas com queda de pelo, geralmente com borda mais definida — embora nem sempre em formato de “anel”.
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Pele escamosa ou crostosa, com pelos quebradiços ou embaraçados.
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Localização frequente: áreas de atrito ou pressão, flancos, cabeça, ombros.
Tratamento e manejo com dermocosmética funcional
Tratamento convencional
Embora existam protocolos convencionais (como banhos com agentes antifúngicos ou soluções específicas), é importante considerar que muitos produtos agressivos podem comprometer a barreira cutânea e favorecer recidivas.
Abordagem EQUI’B
Na EQUI’B, adotamos uma abordagem fundamentada em dermocosmética funcional — ou seja: respeitando a fisiologia da pele equina, o microbioma, o pH e evitando agentes citotóxicos. A estratégia se divide em três etapas:
1. Limpeza suave e eficaz
Remover escamas, pelos quebrados e resíduos sem agredir. Um shampoo específico da linha CocoNut da EQUI’B com surfactantes suaves + ativos vegetais naturais (como óleo de coco, abacate, aveia) promove limpeza, reduz carga fúngica e prepara a pele para recuperação.
2. Reparo e fortalecimento da barreira cutânea
Após a limpeza, o uso de Cera ou Óleo DermoCascos da linha EQUI’B com ativos anti-inflamatórios, antimicrobianos naturais e hidratantes permite restaurar a pele, acalmar irritação e recuperar função da barreira — reduzindo drasticamente a chance de recidiva.
3. Prevenção e manutenção contínua
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Escovação diária e remoção de pelos soltos ou resíduos de suor.
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Secagem completa após chuva, banho ou transpiração.
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Evitar mantas grossas que prendem umidade, preferindo mantas ou capas com boa ventilação.
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Higiene rigorosa de equipamentos compartilhados (selas, mantas, escovas)
Conclusão
A dermatofitose em cavalos é uma condição comum, altamente contagiosa e facilmente evitável — quando se adota o manejo correto e se investe em cuidados dermatológicos de alta qualidade. No clima brasileiro, onde calor e umidade favorecem infecções cutâneas, a chave está em proteção contínua, higiene eficaz e produtos que respeitam a pele do cavalo.
Na EQUI’B, entendemos que o bem-estar equino passa por cada detalhe da rotina — desde a escovação até a escolha do shampoo. Cuidar da pele é cuidar do cavalo como um todo.
